Anestesiada

terça-feira, março 01, 2016 Fernanda Alves 0 Comments


Por pensamentos que vagam em meu ser
Eu continuo calada.
Por vontades além do meu querer,
Me sinto atormentada.
Por essa meu pesado viver
Me sinto quebrada, amaldiçoada

Calo-me, rogo aos céus em busca de respostas
Mas sinto que minhas preces foram depostas
Enquanto anseio por uma saída deste labirinto
Eu lhe digo: acada sorriso, sei que minto
Em meu íntimo, eu sei.

Em meu trem de pensamentos
Crio estes novos tormentos
Todos remendados
Todos reavivados

Coloco-me nesta grande repetição
Onde o pause está quebrado
Vivo esta grande confusão
Onde o retorno é negado

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