Aurora

sexta-feira, fevereiro 26, 2010 Fernanda Alves 3 Comments

Aurora


O despontar da noite em dias de inverno, chega cedo. A escuridão se torna, mesmo que por um instante, mais forte que a própria luz. Elas travam uma dura batalha pelos céus do norte.  O gélido luar, as poucas nuvens e poucous raios solares: Um horizonte apático.
O resultado dessa batalha interminável, o bem e o mal que exitem em cada canto, conseguem entrar em equilibrio. O equilibrio natural, a beleza explendorosa e as luzaes dançantes. É a aurora!
Este fenomêno luminos, uma rajada de emoção rasgando a noite fria. A aurora, a romper da noite, a rainha da manhã que nos diz: nunca deixe de sonhar, nunca deixe a sua  vida entrar em uma noite interminável, nunca deixe se sorrir! Pois o sol ainda está lá,  brincando de se esconder. A noite pode ser longa, mas você nunca estará sozinho... Há sempre uma luz a bailar!
Oh, doce aurora, princesa do dia, rainha da manhã, rompa as correntes dessa noite interminável. Leve-me para um lugar quente nesse inverno, quente como um puro coração!

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O Primeiro Floco de Neve

quarta-feira, fevereiro 17, 2010 Fernanda Alves 1 Comments


O Primeiro Floco de Neve


O primeiro floco de neve a gente nunca esquece. Aquele dia, voltando da escola, quando era uma doce criança, vi a neve cair pela primeira vez. Ela era tão linda, tão suave, tão branca. Ergui meu rosto, tirei as luvas e tentei pegar um floco com as mãos, porém minhas mãos eram tão quentes que ele se derreteu. Novamente tentei pega-lo, sem sucesso. Já está na hora de voltar para casa. 
Aquele dia tão nostálgico, aquele dia tão sublime, quando eu ainda era capaz de ver o mundo com olhos doces de uma criança, acreditar que as pessoas são boas e que problemas são fáceis de resolver com um sorriso. A época em que sabiamos rir da vida, a época que sabiamos o sginificado de "perodar". 
Ah doce neve que ainda cai, obrigada por me fazer lembrar, daquele tempo onde brincar era o melhor a se fazer, o tempo onde os corações eram tão puros quanto ti. Hoje eu choro sozinha, lágrimas de vidro, de cristal, de gelo! Choro pelo rumo que tomei, pela vida que escolhi! O inverno, tempo de hibernar, de se esconder em si mesmo nos becos dos pensamentos de mina mente!

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Árvores Secas

quarta-feira, fevereiro 10, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Árvores Secas

Gelo, frio, inverno. Vejo árvores secas, com seus troncos nus... árvores vazia, sem suas folhas... árvores mortas. Os galhos esteres, incapazes de gerar vida, sem uma misera folha, sem o sopro de vida. Apenas galhos e galhos retorcidos, congelados no inverno sem fim. Tenho todos os galhos voltados para o sol de seis horas, para que a morte possa me ver, que estou a sua espreita. Triste, abatida e esquecida. Onde todos seus galhos se perdem perante o poder do gelo. Tenho a melancolia do gelo e perdi a pureza da neve... Enquanto isso ainda espero pelo sopro do ar e pela aurora. Recolho em minha solidão os caos caidos, colados com gelo, o gelo existente de um coração de pedra, triste, solitário e abatido.

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Inverno

quinta-feira, fevereiro 04, 2010 Fernanda Alves 4 Comments

Inverno
O dia amanhace mais frio, mais delicado, mais suave. A natureza começa o seu trabalho em tingir a terra de branco.O orvalho da noite, tão sublime e sereno, congela-se perante a ação da nova estação. Uma leve geada, uma leve brisa e um vento que sopra gelado. Será que o inverno se tinge de branco para delarar paz? Paz para os pobres corações, para que estes se recolham em seu próprio "eu" e reflitam sobre o que tem feito nesse tempo.

A suave cobertura branca, congela o fluxo do rio, que para para descansar. O inverno, a pureza da neve. Espero um dia ser tão pura como a neve que cai, tão suave e singela, tão delicada e bela, tão maginifica quanto a primeira neve de inverno. A primeira neve de inverno, que as crianças tanto desejam para criar bonecos de neve, para se divertir enqaunto as escolas estão fechadas... Ah! como gostaria de conhecer a neve...

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Orvalho

segunda-feira, fevereiro 01, 2010 Fernanda Alves 7 Comments

Orvalho

A noite avança, a terra continua molhada, logo a última noite de outono se findará. O cheiro das plantas perfuma a noite. Eu estou fora, deitada sobre a grama a obeservar as estrelas. Procuro por constelações e vejo uma estrela cadente. Faço um pedido e durmo pelo acalento da noite.
 Sinto-me um pouco gelada, um pouco molhada. Deve ser as gotas de orvalho, que gotejam das folhas ao chão, deve ser as gotas sumindo, pois o sol se despontará, iluminará o dia, o primeiro dia de inverno. Levanto do chão, é hora de recolher-se, recolher os cacos de mim quebrados pelo caos da minha mente. é hora de levantar e quem sabe sorrir. Levantar e esperar pelo primeiro floco de neve. Lenvantar...

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