Aos pés das árvores

quinta-feira, janeiro 21, 2016 Fernanda Alves 0 Comments


Esgueirar-me sob tuas folhas
Eu, ser preso às minhas escolhas
Esta brisa suave a me tocar
E as minhas lágrimas secar

Estas folhas secas a cair
Neste universo coexistir
Como estrelas a surgir
Como vidas a sumir

Tempo escorre, tempo transborda
Tempo voa, tempo para fora
Fora de nosso poder
E continua a escorrer

Vida efêmera, vida breve
vida que não se esquece
Vida bela, minha aquarela
Que se completa

"E num piscar de olhos tudo se findará
Pois a poeira de estrelas vamos retornar
Tudo é um, Um é tudo e sempre será
Reiniciar, Recriar, Recomeçar..!"



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A doce sutileza do ser

quinta-feira, janeiro 07, 2016 Fernanda Alves 0 Comments

Há aqueles que usam das palavras
versos e falas quebradas
perdidos em sua loucura
Há aqueles que usam da voz
Em doces melodias, será meu algoz
Por entre notas da partitura
Cante, com ternura
Há aqueles que usam dos dedos
Pinceladas sutis, afugentam medos
Riscos precisos, linhas que ganham vida
Há aqueles que usam a lente
Olhos atentos, perfeitamente
O momento perfeito, prontamente
Há aqueles que usam o corpo
Gestos dizem mais que palavras
A voz, sem áudio
Mas há aqueles que usam do sorriso
Um gesto singelo, porém te aviso
Pode cativar-te para todo o sempre

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