Narcisismo

sábado, dezembro 03, 2011 Fernanda Alves 1 Comments


Olhe para espelho e veja o que reflete
Reflita o que vê. Isso tudo é o que te faz ser você
Seus pensamentos, ideias, gostos e preferências.
Tudo aquilo que lhe é diferente te parece estranho.
Mas imagine olhar pelo outro ângulo
com novos olhares...
A perspectiva muda!
A verdade é que quem te vê do outro lado
estranho te acha.

Tudo aquilo que não gira a seu redor
Que não está em sintonia com seu mundo
Excêntrico lhe parece.

O simples fato de não ver
não quer dizer que não exista
O simples fato de não conhecer
não siginifica que é errado.

A tendência de achar estranho
tudo aquilo que foge do seu mudinho fechado
A ceretza de achar que o horizonte
é só aquilo que se vê.
Quando na realidade há muito além...

A arrogância de achar que o mundo é só seu
Que as suas ideias são as melhores
Que suas crenças são as certas
A estupidez de colocar a si mesmo
Em um patamar tão elevado
Mas ao elevar-se, esquece de tudo ao seu redor
Ficando em um topo falso
Intocável e isolado.

Tente ver a beleza desse mundo diverso
Que cada um sem sua singulariedade
Tornam-se plurais.
Enchem o mundo de ideias diferentes
Formas difrentes.
Onde apenas se muda o ponto de vista
Onde a paralaxe entra em questão
Onde o mundo é mesmo,
sob diferentes olhos.

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Fotografia

sexta-feira, novembro 25, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Olhe para aquela foto na parede
Eu lembro desse momento
Era apenas uma tarde de novembro
O céu estava estranho
Nuvens cinzas e ranzinzas a cobri-lo.

As gotas escorriam do seu rosto
Olhei para o céu e nada vi
Nada vi a cair
Voltei-me para seus olhos
Um oceano de tristeza a assombrava
E lentamente de engolia

Tentei segurar a sua mão
Por mais que disseste não
A chuva começou a cair
e tivemos que dali sair

Foi naquele momento então
que nossos olhos enfim se encontraram
E você pode enfim ler
O que estava escrito bem no fundo do meu coração
Cedo ou tarde a chuva vai cessar,
E quando a noite chegar fique aqui
Ainda há muito o que se dizer

Subtamente um desejo tomou conta, uma vontade louca, inexplicável. Um vontade de nunca ir mas sempre estar. Os dois se olharam e naquele momento sabiam o que deveriam fazer.

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O ilusionista

terça-feira, novembro 22, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

 "Olhe bem ao redor e verá as maravilhas que sou capaz de fazer, renda-se agora, submeta-se a minha vontade. Suavemente sua mente é paralisada e por ele dominada..."

Ele criou um mundo perfeito, uma maravilha que palavras são insuficientes para descrevê-lo , um mundo que ostenta tanta riqueza que cegam os olhos. Usou de bons modos e de boa aparência, acredite, você é incapaz de reconhecer a sua verdadeira forma no primeiro encontro. Usando essa aparência roliça atraiu aos mais desatentos. Forjou toda aquela beleza, maquiando a verdade com falsas promessas.
Ele, grande articulador das palavras, de poder persuasivo e com o dom da palavra. Alguns chamam sua habilidade de lábia, outros a chamam de malandragem. Eu acrescento uma pequena observação: Ele é mais esperto que você, que eu e que qualquer outro.  Acredite na veracidade dessa frase. Por detrás desse rosto ingenuo há grande malícia.Tenha cuidado com o que ele diz e faz! Repito, tenha cuidado! A verdade por trás dessa ilusão é amarga por demais.

Com sua voz doce conduziu aqueles de pouco coração. Tudo não passava de uma amarga ilusão. Aquelas belas construções, que de tão altas parecem alcançar aos céus, nada importam. São apenas paredes frias e escuras, não se ouve nada dali.  Preso, dali não sairá! Ao menos que quebre as correntes que te cercam.

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Além de Outra Porta

sábado, novembro 12, 2011 Fernanda Alves 0 Comments


Semanas antes do dia fatídico
um andar logo acima
Um casal a selar uma união de décadas
Ele finge que o aparelho de surdez não funciona
Apenas para ignorar a falação dela
E ela, luta para que ele enfim a ouça

Ela diz que ele ronca
Ele fala que ela rouba as cobertas para si
Ela, as vezes, o chama de porco
E ele a chama de vaca.

Ela jurou ir embora muitas vezes
Mas no final era ele que dormia no sofá
Não havia mulher mais chata nesse mundo!
Mas no fundo ele sabe que não viveria sem ela

Apenas ele e ela,
Filhos criados, netos e bisnetos.
Ninguém mais os visita
Ninguém quer saber do sentem
Apenas ele e ela.
Por anos assim: ele e ela.

Ah, a minha velha...
Azucrinava-me os ouvidos todo santo dia
Dizia as mesmas coisas repetidas vezes
Mas hoje resta-me apenas o silêncio
E saudade daquilo que já se foi
E minha hora que ainda não irá.

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Caminho

sexta-feira, novembro 04, 2011 Fernanda Alves 0 Comments



Eu lembro de ter passado por aqui
De alguma forma esse lugar me parece familiar
De outra forma esse lugar me intriga
Um deja vu em minha mente...

Lembro de ter cometido os mesmos erros
Lembro de ter sempre tentado acertar
Lembro de como doía cada tentativa frustada
Ah como eu lembro...

A cada passo que se dá
Mais maduros ficamos
Mais próximos estamos
De onde devemos chegar

"Por favor alguém pode dizer
a que caminho devo seguir?"
"Ora, isso é apenas uma questão
de aonde você pretende chegar!"

"Não tenho pretenção alguma
Qualquer caminho me serve
Se ao menos daqui saisse..."

"Pouco importa o caminho?"
Ou você é muito tolo
ou então é ingênuo demais
Se seguir a sua direita,
Não será igual se seguir a sua esquerda.
As encruzilhadas da vida são muitas,
Caminhos se cruzam,
E tomam novo rumo
Ao todos que encontraram pelo caminho
muitos apenas na lembrança ficaram
Alguns poucos caminharam ao seu lado
outros porém estarão sempre ao teu lado.

Há estradas cheias de pedras
Há estradas escuras e empoiradas
Há todo tipo de estrada
Há todo tipo de parada.
Tudo é uma questão de onde você irá
E o que será necessário para que lá chegue.

Mais importante do que chegar
é saber por onde se anda
ter a consciêcia de cada passo
a certeza da firmeza de seu caminhar
Nunca perder o foco do horizonte
Que a sua frente deponta
E sempre olhar com zelo
por todo o trecho que já caminhou
Relembrar com carinho
as pedras que para tráz ficaram...

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Místico Tempo

sábado, outubro 29, 2011 Fernanda Alves 1 Comments


O tempo dirá...
...o adeus que fui incapaz de falar.
O tempo fará...
...você esquecer tudo o que eu fiz.

O tempo permitirá...
... que você siga seu caminho.
O tempo lhe dará...


...a chance de recomeçar.

O tempo curará...
... todas as feridas que ainda insistem em sangrar.
O tempo vai sussurrar...

... bem perto do seu ouvido.
Te contará uma boa história
De um menino bom, de um coração partido e de um novo começo.
Porque o fim é começo do novo, é a conclusão do ato
O giro do compasso.
O ciclo completo e o retorno,
Dessa roda que girar sem parar
que não se sabe onde vai terminar
Essa vida!





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Universo

quarta-feira, outubro 26, 2011 Fernanda Alves 0 Comments


Uma caixinha de surpresas
Um universo paralelo

Sou a luz tentando passar
E então vem você, buraco negro
Para me atrair, me prender e me fazer desaparecer

Você é a teoria do caos
E aplicação do caos em meu mundo
Mais intenso que o campo magnético dos buracos negros
Mais brilhante que a explosão de uma super nova
Incandescente como os cometas  a cair na atmosfera

Você é a dilatação do meu tempo e espaço
Perco a noção dos minutos
Perco o meu chão

Você é o anti-eu
Que um dia colidirá
E tudo estará acabado

Força invisível que molda o universo
Sentimento invisível que molda as pessoas

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Sinos

sexta-feira, outubro 21, 2011 Fernanda Alves 1 Comments

Ouços os sinos a tocar
Bem no alto da colina, onde a igreja está
Era de manhã e a brisa estava densa
Minha mente infantil vagava a sonhar
Imaginava o que poderia surgir
Utopicamente pensar para o novo rumo viver

Os sinos dobram novamente
São 9 horas
Já me sinto mais livre
Da vida pouco sei
Da vida muito quero provar
Provar antes que tudo se acabe
Por que ainda há tempo de sobra
Sem o que se preocupar.

O sol está no seu meio curso
O sino toca novamente
Sinto-me mais cansado
Mas disposto a trabalhar
Sinto que mudei
Mas ainda há muito o que se mudar

O noite já vem e o sino toca novamente
No silêncio uma marcha fúnebre
Alguns choros, algumas lágrimas
é mais uma vida que se foi
O sino toca sem parar
No alto da colina aquele estará
Para sempre ouvir os sinos a tocar.

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Mar

domingo, outubro 16, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Originalmente postado no Facebook, trago agora para o blog!
Mudo com as fases da lua,
Ora quieto, ora agitado
Imprevisível!
Nunca tente adivinhar como estarei hoje
Pois nem eu mesmo sei o que serei.
Sempre carregado de mistérios,
De lendas bem no fundo, enterradas.
Trago em mim segredos nunca ditos.
Sim, eu sou o mar
Sob ondas te levar,
Sobre a brisa suave de conduzir
E no fim, se quizer, te naufragar
Para que então adormeça em meu leito, eternamente!

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The fallen feather

domingo, agosto 21, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

I, just a lonly man without a reason
I, just a man who lose the passion
the one that lose  his own life.

Just a madness man with his broken heart
Suffocated by his feelings
Hurting and bleeding
lost and seeking
A new place to begining.

And now I see a falling feather
there nust be a angel
a angel crossing my window
and let his feater falling.

A madness man and his angel
He is not alone anymore
he wasn't alone
Always his angels was there
watching him in the sky above

I will find my fallin feather
I will find a new reason
Even the death ins't the end
Is just a new way
that all of us will take someday...

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Porcelana

segunda-feira, agosto 15, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Por fora esbelta,
Por dentro oca.
Vangloria-se de sua singular beleza
Mal reconhece sua fragilidade
Que na primeira queda pode se estilhaçar
e aquela beleza ser resumida a pequenos pedaços
memórias vazias do que um dia já foi.

Gelada, fria, vazia
Eleva-se ao mais alto posto
enquanto se esvai de si mesma
surda pelos aplausos
cega pelos olhares
perde a sua própria voz.

Renegue-se no tempo
Esqueça a si mesmo
no final serás apenas uma bonequinha de porcelana
esquecida no fundo do armário
aquela que outrora era o centro
é posta então, à margem
em um canto frio como sua pele
Em cacos cortantes.

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Uma Fortaleza

quinta-feira, agosto 04, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

O tempo pode passar sem que você o perceba
Hoje mesmo seremos velhos cheios de rugas
Com a cabeça sem um mísero fio colorido
Mas no fundo ainda somos os mesmos


Como um rochedo, resistimos a tudo
as temperanças e tempestades dessa vida
Continuamos erguidos e firmes
Assim foi essa amizade.


Construimos, pedra a pedra,
Solidificamos com as experiências de vida
Lapidamos om nossos sorrisos
Moldamos com nossas lágrimas
e secamos ao luar.


Este templo erguido
Se estende aos céus
Não tombará, pois sob uma pedra angular foi fincado....

Estarei aqui feito pedra
esperando firmemente
escutando tudo que queres dizer
e como pedra, ser esta solidez
Nas suas desavenças.



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Conversa Para Loucos (Pt. 1)

domingo, julho 03, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

A causa de sempre
A razão inconsequente
apenas un dos perdidos...




Aqui está você novamente
O motivo de sempre certamente
O que fizeste dessa vez?
Castiga-te com uma cruel sentença
Torturas-te novamente cavanado memórias esquecidas
Levantas-te dessa tumba?
Ou apenas são os vultos que te assombram o dia todo


Venha cá e sente-se, temos algo para conversar...
Veja este espelho bem aqui perto
Olhe bem fundo na imagem nele refletida
Veja bem fundo e descreva o que vê


Tão cego para ver
tão sudo para ouvir
tão distante para sentir
-Não vejo nada ai.
-Não vejo nada além de um ser
passível de grande misericordia, lamentável.

Neste momento uma pedrada no
espelho é seu maior desejo.
Uma simples metáfora para quebrar esse pesâdelo.

Não, não vamos prosseguir, 
Não quero sair desta concha que me cerca
Menos, bem menos por favor...
Vamos tentar novamente então?
Prefere estagnar-se deste modo?
A escolha é unicamente sua...
Apenas sua.









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(Ex)Conto de Fadas

segunda-feira, junho 20, 2011 Fernanda Alves 0 Comments





Imagine se no mesmo dia 
O príncipe se transforme em sapo,
a carruagem, abóbora,
o belo vestido, trapos,
E a fada madrinha aposenta-se




Imagine agora um beijo sem paixão 
um amor sem emoção
apenas a secura dessas palavras
Um amor que se acomodou
E nesse comodismo já nem se sente mais



O estilhaçado espelho da madastra
a mentira que de tão dita
já se tornou realidade
Um conto de fantasia




Todo aquele sonho infantil
Corroe-se sutil
Desmorona em fragilidade
Dasfalece e perte cada uma de suas pétalas





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Inercial

segunda-feira, junho 13, 2011 Fernanda Alves 1 Comments

Newton em sua lei
Asim a enunciava
Um corpo em movimento
permanece em movimento
Um corpo parado
permanece parado


Permita-me pois Newton
a fazer uma pequena resalva,
uma observação demasiada válida
uma simples modificação
ou quem sabe uma aliteração?
O que acontece então com o tal "coração"?


Ora, um coração que sabe amar
continua amando
um coração que sabe perdoar
continua perdoando
é a tal "inercia"


Que tenha uma amor inercial
Que continue sempre amando
Sem que haja uma força resultante no movimento
Apenas continua amando...

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O curso natural

quarta-feira, junho 08, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Apenas o siga
Contemple a sua beleza
Não tente entender
Siga-o e verá a mágica acontecer!


A gota d'água segue seu caminho
Cai dos céus, se joga e se deixa levar
Segue seu curso natural
As vezes é necessário quedas de grandes penhascos
e passar entre paredões estreitos
Mas, jamais ela desvia de seu caminho

A folha da árvore bem lá no alto
Não teme a queda que virá com o outono
Apenas deixa ser abraçada
E pelo vento ser levada
Apenas para que se cumpra seu papel.

A areia que um dia já foi rocha
Faça chuva, faça sol
Lá estava a rocha aos poucos quebrando-se
Até mesmo o grande rochedo é frágil

Siga o cursno natural
Nada pendura o tempo além do necessário
Nata é eterno
Não queime etapas
Siga seu caminho  natural
Deixe os intepreismos da vida cumprirem seu papel
Deixe o tempo te ensinar!

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Uma pequena parte...

sábado, junho 04, 2011 Fernanda Alves 1 Comments

Você o recebeu
como os mesmos olhos contentes de uma criança a ganhar um brinquedo novo
Ficou maravilhado, deslumbrado, encantado
E duas decisões teve que escolher: Usá-lo ou guardá-lo.


Se você guardá-lo, ele sempre estará intacto
Sempre no local onde o deixou a jamais perder de vista
e estará sempre a sua disposição.
Mas ele acumulará poeira e com o tempo, 
Pode se perder, se não receber a devida atenção

Se você preferir usá-lo, assuma o risco
Se não tiver o devido cuidado, ele se quebrará
Se não saber como agir, ele poderá se perder
Ou quem sabe cair em mãos impiedosas?
Mas sabendo de todas as desavenças insiste em assumir o risco
O veneno é doce e suave
e a vontade de provar toma conta de todo o seu ser

Quer assumir o risco?

Quer se aventurar nessa aventura?
Entrar por esse labirinto e encontrar portas vazias
que talvez nem chave possuam?
Tudo isso para que tenha no futuro histórias a contar
Tenha segredos a revelar
Emoções a desbravar
Por que uma vida vazia
Sem partes remendadas
Não é uma vida vivida.

Um vida sem tropeços, é uma vida de que não saiu do lugar
Pés limpos são pés de quem não sabe caminhar
Um corpo sem marcas não traz história
Um rosto sem marcas é inexperiente
Um face sem sorriso não é relusente
Por isso mesmo quero me lançar
Como a gota que cai no rio
e é levada pela conrenteza
Mal sabe em que mar irá desembocar


Misterioso eu sou, descobristes oras o que é que sou?

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Tempo

quarta-feira, maio 25, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Tempo infinito que custa a passar
Olho para esse maldito ponteiro
Que insiste em não girar
Que insiste em não passar
Que insiste nessa estagnação

Os segundos se transformam em horas
e as horas, em dias interminavéis
Parado no tempo, contando cada folha
A cair da árvore no alto da colina
Contando os grãos de areia
Que vagarosamente caem da ampulheta

Minhas mãos atadas
Minha mente fechada
Minha vista cega
Fechada...
Esee constante paradoxo a devorar-me
Essa tortura diária
Que a cada instante
Tira-me um pedaço de mim mesma

Tenho todo o tempo do mundo
E não tenho tempo a perder

Tempo maestral
Ele pode corroer e destruir
Pode construir e fortalecer
Pode mudar e fazer renascer
E quem sabe até curar
As feridas invisiveis que simples olhos não se podem ver



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The Glass Prision

sexta-feira, maio 20, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

the whisper:
"Can you feel me?
Can you touch me?
 Can you see.."


Here I am locked in a strange world. I can feel my head burning and a great hole opening in my soul. I don´t know where I was, I don't know how I arive here... There is a empy space in my memory!

Here I am,
Locked in these street of deadlocks
Lost in these withou ending nightmare
A constant agony waits for me
And I just can't stoped... give more, more, more!
These never stoped, I thinking that I lose the control
Someone, please, take me away from here!

In these way thete is no signal,
no light hihg above you,
Just the darkness and the shadow of the moon
I became refain of myself
I wrote down my sentence
And with my own hands
I caved my grave

When all begins I was to blind to see the danger behind me... 
I am in a glass prision!
Nobody can't see my cries
Nobody will listen
Nobody will carry about
An if I asked for a help
The only thing you will recieve
Will be pointed fingers in your face
"Ha, ha, ha, you're a loser!"

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Além daquela porta

terça-feira, maio 17, 2011 Fernanda Alves 1 Comments

Além daquela porta
um pouco além há um segredo esquecido
Um piano empoeirado
Um mistério indecifrado
E um silêncio partido.


Um vulto, um grito
Uma bala e apenas uma já foi bastante
Um corpo caído no meio da sala
e uma mancha a se formar no chão
Um tiro rasgou-lhe
Passagem apenas de ida
Certeira, para o além


Latrocínio?
Não faltava joia sequer
Suicídio?
Não haveria motivo sequer
Apenas mais uma vítima...
Um assassinato no meio da noite
A última pessoa a sair daquela porta
Antes do trágico incidente
Havia sido uma mulher...
Uma mulher qualquer
Uma razão qualquer
Um crime qualquer
e um cadáver silencioso
deixado de lado.

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Marca (Pt. 2)

terça-feira, maio 10, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Não seu se é o tempo ou a vida
Ou será aquele habilidoso carpinteiro a trabalhar mentes
Ou então aquele escultor a lapitar cabeças duras
Capaz de abrir corações e quebrar os limites

O impossível é assim chamado
pois até o momento não houve um sequer
Alguém com a coragem de superar o insuperável
Alguém com a mente focada
Alguém que acredite e tenha fé
O impossível pode sim se tornar real

Olhe para essas marcas
São águas passadas
Olhe para esse rosto
Outrora coberto de lágrimas
Agora preenchido com um sorriso

Alguém que supere a noite mais longa
Alguém que supere a escuridão da vida
Alguém para desfazer e tecer os fios
...é assim que surgem sonhadores
... é assim que a vida deve ser escrita
...é assim que a vida é renascida
...é assim, e somente assim, que milagres podem acontecer!

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Marca (Pt. 1)

sábado, maio 07, 2011 Fernanda Alves 1 Comments

Trago em mim todas as marcas.
Elas estão bem aqui, estampadas em minha face.
Por mais que eu as disfarce
Elas estão aqui.


O estrago já foi feito
A grande diferença está na forma de encará-lo
Se você quer insistir em se ferir
Ou quer esperar que as feridas se fechem

Quero um dia olhar para todas as marcas do passado e dizer:
-Hoje elas apenas contam história, pois já se fecharam
Essas marcas são de feridas que não mais desatinam
Mas ainda lembro de como doíam

Sim, trago em mim todas essas marcas
E trago ainda a serenidade em meus olhos
De estender as mãos, olhar para o futuro
E recomeçar e reconstruir!

Trago comingo os mesmos olhos
Olhos de uma criança
Dotados de uma pureza celestial
E de uma formidável força de vontade

Já não sou o mesmo de ontem
Pudi ver graciosidade até nas quedas
Compaixão nos erros
Mãos acolhedoras
E um colo aconchegante

[continua...]

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A sorte está lançada!

domingo, maio 01, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Prólogo: Alea jacta est (a sorte está lançada)

Neste momento, posso me definir com um andarilho, pois sou apenas um ser a vagar pela imensidão desse mundo. No devido momento mais informações a meu respeito lhe serão ditas, por enquanto contente-se em saber apenas esta nova informação: não sou um ser qualquer. Não, não tenho em mim a pretensão de me vangloriar ou colocar-me em uma posição superior a ninguém, apenas quero dizer: não sou o que você provavelmente pensa que sou, ou talvez não, quem poderá dizer?
Por ora você já sabe que sou um ser solitário a vagar, poderia também acrescentar que o que lerá a seguir é apenas um caderno de folhas amareladas com algumas páginas rasgadas. Escritas durante essa “viagem” se assim pode ser chamada. Que a sorte seja lançada, que os pés estejam preparados para caminhar; que os ouvidos estejam limpos para escutar; que as línguas saibam o que falar e que os corações inflamem de amor.
Sim, sou um pobre andarilho a observar esse singelo planeta azul, um narrador omisso, que apenas pacientemente observa e registra o máximo que puder. Nessas andanças, contemplei as mais diferenciadas situações e pude observar sobre um diferente ponto de vista. Não reparem a simplicidade dessas anotações e deste pobre andarilho que não tem o dom da palavra.

~~ Você já leu alguns versos soltos, algumas cartas incompletas atriradas o chão, agora veja a origem desses versos, como isso tudo começou... ~~

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Pétalas

domingo, abril 03, 2011 Fernanda Alves 1 Comments

Como as primeiras folhas que se desprendem do galho
Assim somos nós
Como as gotas que caem das nuvens de verão
Assim somos nós dois

Estávamos em um bom lugar
E escolhemos o abandonar
Queimar lembranças vazias
Enterrar esses fantasmas vivos
Que a noite invadem meus sonhos
E com suas pesadas correntes a arrastar.

Lembre-se da flor no alto do vale
Lembre-se da textura de suas pétalas
E de seu imenso perfume
Pois um dia, ela será despedaçada
Cada uma de suas pétalas pelo vento arrancada
Envelhecida, esquecida, desflorada.
Contudo lembre-se de como ela era
Em uma nova estação outra poderá desabrochar

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Sentença

quinta-feira, março 10, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

"Tolo é aquele que escreve a sua própria sentença, condena seu viver e se amarra em correntes invísiveis. Isso só pode ser um tolo..." ~~O prisioneiro~~
É essa ansiedade que devora
que suavemente me seduz e me consome
Como o pavio de uma vela ascesa
Como a lenha na lareira durante o inverno
Como a sarça ardente no deserto
Consumida, queimada e devorada.

Encarar o relógio é o maior desafio
Vejo cada minuto passar lentamente
como se levasse chibatadas sem parar

Se essa ânsia fosse embora
E se esse desejo que me devora
Findassem logo com o cair da noite
Teria ao menos uma certeza
Que ao menos a minha sentença estaria selada.

Apenas um pedaço velho de papel
Um pêndulo de um relógio velho
e um canto qualquer
Como um prisioneiro esperando sua condenação
que um dia sonha com a sua redenção

No final a pobre criatura é por fim devorada
Enlouquecida pelos seus sonhos não realizados
Amargurada pelo que não fez
E pelo que deveria ter se lembrado!

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Em constante movimento!

quinta-feira, março 03, 2011 Fernanda Alves 0 Comments


Deixa eu ser o touro e você o toureiro
Deixe me ser controlado por você
Ter meus pensamentos mais profundos
Por ti atiçados, pelo balançar de teu manto vermelho.
Mas não me corte com lâmina de tua espada
Não deixe que sangue e lágrimas caem
Você já domou a fera

Deixa eu ser o rato e você o gato
Você irá me procurar
Farei você esperar na saída da minha toca
Sei que me caçará feito sombra
e quando estiver tudo terminado
Terá pena de sua presa

Mas afinal deixe-me ao teu lado
Pois este o lugar onde devo estar
E jamais largar.

Pois então sou a flor e você o jardineiro
Aquele que com tanto empenho
Cuida deste pequeno ser, dia a dia.
E que no fim, poderá ver o que há de melhor!

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Perdido...

quarta-feira, fevereiro 16, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

... em meus pensamentos, aqui estou eu.
... em minhas emoções, aqui estou eu, novamente.
... em minhas formas de agir, eis-me aqui!


O mundo desmorona ao meu redor. O chão perde a sua forma e parece que um buraco se abre no chão, um buraco negro prestes a sugar tudo e não deixar rastros de que algo esteve ali. As paredes se tornam ruínas, esfareladas com a ação do tempo. Perdido no tempo, deixado ao relento, deteriorando-se com o tempo.
Como uma rocha, que permanece parada, inerte, aqui estou eu. Indiferente a tudo que ocorre, sem um movimento, sem alguma expressão, sem nada. Como uma pedra que pelo vento é lapidada, assim sou eu, lentamente consumido, pedaços são tirados aos poucos, como o cair de cada grão em uma ampulheta. Lapidado em sua própria lápide.

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Dois Lados

segunda-feira, fevereiro 14, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

Andando mais um vez, lá está o andarilho, sozinho. Perdido em suas próprias palavras, esquecido pelos próprios atos, aqui está ele mais uma vez: sozinho.
Ele observar atentamente todos ao seu redor,  especialmente suas posturas e formas de agir. Ele observa com os mesmos olhos de um falcão que vê a sua presa a metros de distância; como um leão segundos antes de atacar e como uma cobra a dar o bote. Com sentidos de uma fera, nada passa do seu olhar!
Humanos são seres peculiares, pois neles há em sua excência, uma pouco de maldade e um pouco de bondade, além de uma das maiores dádivas (ou quem sabe maldição) que qualquer ser poderá desejar: o livre arbítrio. Estão a todo momento escolhendo, cada uma dessas escolhas vai ajudando a determinar qual lado é o mandante. A única verdade é que eles podem trocar de lado a qualquer momento, são seres bastante instáveis. São como as ondas em dias de tormenta, não se sabe para que lado se quebraram ou como as folhas das árvores, podem cair em qualquer canto. Essas caracteristicas únicas são capazes de instigar a curiosidade de qualquer ser. Decide então observar por um tempo maior
Ele vê falsas promessas, juramentos sem sentido e a hipocrisia das pessoas. Vê que o mundo selvagem não é tão distante da realidade humana, onde há apenas uma singela diferença: o mais forte devora a sua presa por puro prazer, diferentemente do mundo animal, onde isso ocorre por necessidade.Sedentos, eles atacam uns aos outros sem hesitar!

--- Pequena nota do Andarilho ---
A perdição! Que animal é esse que cava com as próprias mãos a própria destruição e a camufla com bons ideias? Um suicida em potencial, que marcha glorioso, sem saber que caminha para o fim. O vale dos condenados está próximo, é melhor se preparar pois, aqueles que por ali entrarem terão um caminho árduo pela frente, ou será que existe um retorno? Afinal são seres da contradição, podem sempre surpreender a mudar suas escolhas. Basta saber qual dos lados eles enfim escolherão!

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Círculos Invisiveis - 1

sexta-feira, janeiro 21, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

La vitta fuge
Relatório 1 


A vida é feita de círculos invisivéis, correntes do destino que nos controlam como marionetaes. Somos escravos do tempo, ele é a primeira circustância, a causa, a sequência e consequência de tudo. É triste saber que tudo isso é tão curto, que se esvai com tamanha volatilidade. É triste saber que não somos nada além de que um grão de areia, nada além de uma gota no mar. O mais deprimente é aqueles que tentam desesperadamente completar seu vazio, e se enchem de si mesmos, se tornando cada vez mais ocos.
Há ainda aqueles que se prendem a vícios invisíveis, que vem nele seu porto seguro. Tolos! Não veem que estão assinando a própria sentença, que só pode ser anulada com muitas lágrimas e choros. Eu queria entender o que leva a esse suicido passivo, lento e angustiante. Privam a própria mente, roubam e detroem sonhos daqueles que o rodeiam. Tudo em vão.
Trilhar por esses caminhos, observar a desilusão, a ganância e o egoísmo, 3 grandes males que atingem este solo. Ver que muitos caem, ver que muitos ficam pelo caminho. A vida foge bem diante de suas mãos. Já não são eles os responsáveis pelos seus atos, são apenas levados pelos vícios. Cavam a própria cova, sozinhos. Lançam a âncora ao mar, e esperam pela tempestade, sozinhos. Assistem a um show de horrores do qual são eles a atração; e a plateia não aplaude.
A cortina um dia se fecharam e sabe-se como isso vai terminar. Somos amarrados por círculos invisíveis, que podem te levar a vários lugares. A escolha é pessoal, a sentença é nominal, e o preço, único.

O andarilho continua a andar pelo mundo, a observar o comportamento humano, o primeiro deles foi a impotência humana perante as dificuldades. Muitos se lançam ao desespero, se afogam em mágoas outros porém se matam aos poucos ao conhecer as drogas. É uma cena deprimente, mais triste ainda é para aqueles que assistem, para aqueles próximos ao suicida em potencial. 
***(Nota do Andarilho)*** Sim, é cruel ver estas cenas, e eles mal sabem a dor que causam. Um dia será que eles verão a luz? Terão ela como referencial de caminho?Ou ainda continuaram a andar por sub-caminhos, sem ver a luz do dia, andando como lobos raivosos, afastando os seus? Será? Está pergunta ainda está sem resposta.

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