Círculos Invisiveis - 1

sexta-feira, janeiro 21, 2011 Fernanda Alves 0 Comments

La vitta fuge
Relatório 1 


A vida é feita de círculos invisivéis, correntes do destino que nos controlam como marionetaes. Somos escravos do tempo, ele é a primeira circustância, a causa, a sequência e consequência de tudo. É triste saber que tudo isso é tão curto, que se esvai com tamanha volatilidade. É triste saber que não somos nada além de que um grão de areia, nada além de uma gota no mar. O mais deprimente é aqueles que tentam desesperadamente completar seu vazio, e se enchem de si mesmos, se tornando cada vez mais ocos.
Há ainda aqueles que se prendem a vícios invisíveis, que vem nele seu porto seguro. Tolos! Não veem que estão assinando a própria sentença, que só pode ser anulada com muitas lágrimas e choros. Eu queria entender o que leva a esse suicido passivo, lento e angustiante. Privam a própria mente, roubam e detroem sonhos daqueles que o rodeiam. Tudo em vão.
Trilhar por esses caminhos, observar a desilusão, a ganância e o egoísmo, 3 grandes males que atingem este solo. Ver que muitos caem, ver que muitos ficam pelo caminho. A vida foge bem diante de suas mãos. Já não são eles os responsáveis pelos seus atos, são apenas levados pelos vícios. Cavam a própria cova, sozinhos. Lançam a âncora ao mar, e esperam pela tempestade, sozinhos. Assistem a um show de horrores do qual são eles a atração; e a plateia não aplaude.
A cortina um dia se fecharam e sabe-se como isso vai terminar. Somos amarrados por círculos invisíveis, que podem te levar a vários lugares. A escolha é pessoal, a sentença é nominal, e o preço, único.

O andarilho continua a andar pelo mundo, a observar o comportamento humano, o primeiro deles foi a impotência humana perante as dificuldades. Muitos se lançam ao desespero, se afogam em mágoas outros porém se matam aos poucos ao conhecer as drogas. É uma cena deprimente, mais triste ainda é para aqueles que assistem, para aqueles próximos ao suicida em potencial. 
***(Nota do Andarilho)*** Sim, é cruel ver estas cenas, e eles mal sabem a dor que causam. Um dia será que eles verão a luz? Terão ela como referencial de caminho?Ou ainda continuaram a andar por sub-caminhos, sem ver a luz do dia, andando como lobos raivosos, afastando os seus? Será? Está pergunta ainda está sem resposta.

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