Um novo olhar

quarta-feira, dezembro 22, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

O que era velho e frágil, de lado, foi deixado.
O que era triste, não foi apagado,
Apenas se tornou um pedaço de uma lembrança vazia
As velhas feridas enfim fecharam.
Mesmo que deixem marcas
Elas elas não sangraram mais
Apenas estão ali, marcando presença
E dizendo: "Você sobreviveu a tudo isso".

O caminho não pode ter sido fácil
A jornada poderia ter atalhos
Mas preferi encarar tudo
Encarar toda a tarefa a mim incubida
E mostrar: Eu consegui!
Bravei trilhas escorregadias
Propensas ao erro
Passei por caminhos confusos
Pelos quais me perdia as vezes
Contudo, ciente do meu real objetivo,
Retornava a caminho reto.

Segui, andei, vi
Cheguei aqui com sede
Cheguei aqui querendo mais
Querendo novos desafios
Novos caminhos
E numa dessas trilhas, quem sabe um dia,
Possamos nos esbarrar e por instante lembrar
como tudo foi bom,  e como pode ser melhor ainda!

Pegue sua trilha andarilho, nunca perca nesse coração ardente a vontade de vencer, e nunca esqueça de seus principios e daqueles que sempre te impulsionaram. Sempre atrás de você, alguém estará. Um alguém a te guiar por esse labirinto que é o mundo!

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Mudar

segunda-feira, dezembro 20, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Não sei o que fazer, não sei o que pensar, não sei mais nada. Minha mente se perde em  pensamentos, a tanto a ser feito e não ainda foi feito. Fico em estado de choque, paralisada, inerte. Como um rochedo a espera das ondas, como um dente-de-leão preso a terra e sopredo pelo vento.
Neste marasmo, neste caos eu mão posso ver a luz. Não há saída, todas as paredes estão fechadas e sinto-me sufocada. Com as mãos  atadas, e com os olhos vendados, não há um resposta que sirva. Apenas um caos... Um caos em minha mente!
Conflito de idéias, conflito de sentimentos... Eu mal reconheço a mim mesma!
Tempo de metamorfose, tempo de mudanças, tempo de amadurecer, de desprender suas assas e alcançar os céus. Do caos, nasce uma nova era...

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Pege carona nas asas do tempo

sexta-feira, dezembro 10, 2010 Fernanda Alves 2 Comments

Eu ainda me lembro, lembro muito bem, como tudo começou. Lembro da minha timidez e da minha insegurança... Lembro que o desafio estava apenas começando e que, na realidade, estava apenas tentando me adaptar a nova realidade.
Aos poucos, a interação e a companhia se tornaram algo mais forte, um vinculo afetivo que eu espero, sinceramente, que nem o tempo apague.
lembro quando ainda era uma caloura-burra cheia de sonhos! Lembro da felicidade ao saber que havia passado... Hoje lembro dos sorrisos, das festas, das brincadeiras, e por que não dizer também, as matadas de aula, os vacilos, os tropeços (por que ninguém aqui é de ferro).
Todas as turmas em que estive, tiveram suas particulariedades, todavia, acima de qualquer aparente diferença de ideologias, uma coisa todos concordam: como isso foi bom!
Vou guardar com carinho tudo que aprendi aqui, e vou levar essas lições adiante pelos caminhos que traçar, sempre olhando para o amanhã, este mesmo amanhã que hoje é construido. É assim a nossa vida, o tempo passa, as coisas passam, porém, há coisas que não apenas simplsmente passam: elas marcam. Não veja essa marca como um ferimento, mas como uma marca, que de tão forte, foi capaz de que, mesmo por algum momento, mudar a sua vida.
Agradeço a todos aqueles que contribuiram para essa "marca". Sinto que novamente vou chorar, mas fazer o que, se esses 3 anos foram os melhores da minha vida. Agora cada um vai seguir o seu caminho, achar o seu rumo na vida. Espero sinceramente que todos atinjam seus objetivos, cresçam e mostrem par si mesmos e para o mundo: Sim, nós somos capazes! Isso aqui é apenas um capítulo bom de um livro que ainda falta muita coisa para se escrita. Espero que nos esbarremos pelos corredores da Engenharia, ou em qualquer outro lugar.
Passamos momentos difíceis, tivemos que abrir mão de festas e farras e hoje colhemos o fruto de tanta dedicação. Aos colegas que se vão, o meu muito obrigado, a alguns outros: Em março, assim espero, os vejo na graduação!

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Wating In Silence

sábado, novembro 27, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

No canto do meu quarto
a noite entra pela janela
avança com o girar dos ponteiros
e eu aqui, sozinha


Sozinha, contando os dias e os minutos
Olhando para a ampulheta
Esperando o cair de cada grão
Esperando, num canto
Contando..
O aque ainda me resta

Tortura maior é esperar...
Esperar pelo amanhã
Que talvez nem chegue.

O silêncio será a minha companheira esta noite
Noite que não passa
Noite de ruídos quebrando o escuro
Noite de caos

Me resta apenas silenciar-me
Deixar que a noite me embale
que durma sob o luar
e que essa escuridão se esvaia

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Algo para se acreditar

sábado, agosto 14, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Acreditar


Eu procuro algo para acreditar
Eu procuro respostas
Para perguntas que não deveriam ser feitas
E com hipocrisia são deixadas de lado
Eu quero entender essa lógica maluca
Onde as pessoas perdem seu valor,
Onde a vida é despresada por infimas moedas

Eu quero entender o rumo
Ao qual este mundo
Tomou-se!
Eu quero saber o que virá depois
Eu acordo com a ansia
 e com um aperto no peito
Sem saber se na realidade
A verdade é bem mais dificil do que parece

O futuro perde-se em
Emaranhados de fios confusos
Em caminhos perdidos
Em vidas solitárias

Contudo eu ainda quero acreditar que
Há pureza nos corações
Que ainda existe pessoas para se amar
Que ainda existe um novo caminhar
Que este mundo não esta perdido
Apenas tomou um atalho estranho
e pode voltar a ser calmo.

Quero acreditar na baleza da vida
No amor sem igual
No sorriso de uma criança
Que irradia o sol do amanhã


Pode me chamar de louca
Pode também me chamar de escapista
Todavia apenas intitulo-me de "sonhadora"
Que um dia, eu sei, que um dia
Tudo isso será apenas um pêsadelo

Ah, como queria que eu acordasse agora...

Lentamente, o wanderer pretoma o seu caminho, pega a trilha de pedras polidas pelo tempo. Como nossas vidas, somos lápidados pelo tempo, conduzidos por suas mudanças de sentido, leavdos como folhas aop chão, modelados a sua mercê. Somos a poeirinha, a migália, o nada... Seja levado pelos ventos do destino e siga as voz lamamente a te dizer: Continue em frente!

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Senso

domingo, julho 25, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Paradoxos através dos tempos  - Senso Crítico

Vocês conhecem a história do "Flautista de Hamelim"? Resumindo a história em poucas palavras: A cidade de Hamelim estava infestada de ratos e um flautista havia prometido retira-los com a sua flauta mediante a um pagamento. O povo ficou exultante. Era a oportunidade de verem livres dos ratos. Então assim o flautista o fez, livrou a cidade dos ratos contudo não recebeu o dinheiro combinado. Em troca, o flautista levou consigo todas as crianças da cidade. O objetivo dessa "historinha" é fazer um pequeno paralelo entre o flautista e os ratos. Não seria o flautista, a enfeitiçar e fazer o que bem entender com os ratos, a mídia a realizar suas lavagens cerebrais? E o povo o pobre rato e ser manipulado? Como diria Dave Mustaine: "Assim como o Flautista de Hamelin / Conduzia os ratos pelas ruas /Nós dançamos como marionetes /Balançando para a sinfonia /Da destruição."

Introdução
Como foi dito anteriormente no texto pão e circo a mídia, tem um papel muito grande na formação da opinião das pessoas, especialmente das camadas mais populares e dos muito jovens. Nossa mente é como um livro em branco, através das nossas vivências e escolhas diárias vamos preenchendo essas lacunas. O problema é como essa lacuna é preenchida. Qualquer um sabe que o volume de informações é demasiado e muitas vezes cheio de futilidades. Para isso é necessário filtrar a informação, extrair aquilo que é necessário. O problema é esse, selecionar o que é importante. Para ter um bom filtro, é necessário senso crítico, um pouco de conhecimento e alguns casos uma mente aberta para aceitar novas ideias (deste que as mesas tenham um fundamento).

Senso crítico
A Internet representou um grande avanço, pois se tornou um espaço democrático (ou pelo menos em tese), onde qualquer um pode expressar a sua opinião. Temos uma ferramenta maravilhosa em mãos se usada de forma adequada. Twitter, vlogs e até mesmo este meu simples blog representam formas de expressar a sua opinião.
Tudo apresenta o seu porém.... Se qualquer um pode falar o que pensa, é inegável que apareça pérolas por ai, um exemplo é vídeo "Faz sentido sim". Nessas horas eu vejo, com o perdão da palavra, o quão fudidos estamos em relação ao futuro da nação. Não vou condenar a garota, afinal ela tem apenas 13 anos e não tem o menor senso. Ela foi apenas mais uma vitima do flautista. O problema é que existem muitos iguais a ela, que sabe-se como vão ser quando adultos.

Falta de Senso Crítico
Estamos em época de eleição, e olhando alguns "candidatos" eu vejo como a falta de senso da população vai votar neles. Segue abaixo alguns exemplos:


Quem tem o mínimo de senso sabe o resultado disso. Enquanto a população de modo geral não saber usar a cabeça e ter senso, isso vai continuar num ciclo infindável. O problema que no nosso país são poucos os sensatos, os que leram algum livro este ano (um livro de verdade, nada dessas "modinhas por ai"), ou que procuraram saber algo sobre os candidatos, ou que usam a Internet como forma de mostrar a realidade. O Brasil não precisa de gente bonitinha e mimada. O que realmente precisamos é algo em falta e desvalorizado no mercado: Cérebro!

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Noite

domingo, julho 18, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Lua

Caminhando pela noite,
vagando como um fantasma,
caminhando solitário
tendo apenas a luz do luar como companhia
A rainha da noite, o espelho da vida
Lua, seus raios prateados me acompanham por essa noite


Sigo caminhado, perdido em versos confusos
em universos perdidos
em labiritos inversos
e estradas mal cuidadas


Vago por ai
A espera de uma estrela guia, 
A alguma companhia
que me permita continuar essa trilha


O doce luar que me leva
que me acalhenta
e que me observa
com olhos de uma harpia
a ver cada passo de sua presa

Eu sou a escuridão

Que te levará por estes caminhos malditos
Poderei lhe dar tudo
e tudo além de sua compreensão
Mas há sempre um preço a se pagar...

A voz uivante na escuridão
na penumbra, sobre mantos negros
que voz é esta a susurrar
é melhor correr, 
antes que os lobos venham
e seu festim começe
é melhor encontrar algum lugar para ficar...

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O espelho

quinta-feira, junho 24, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

O espelho

Quantas vezes você se olhou no espelho
TEntando se encontrar
E a imagem ali refletida
É algo estranho
Algo jamais visto,
Jamais lembrado...

Quantas vezes ao se deparar consigo mesmo
Percebeu que aquela era uma falsa imagem
Tentou procurar algum ponto em comum
E percebeu que não conhece aquele ser

Quantas vezes tentou
E por mais que tentasse
acabou afogando-se em si mesmo
Caindo perante ao caos dentro de sua mente
Ao conflito de ideias
A batalha sem fim
Dentro dos confins de seu ser

Quantas vezes viu lágrimas cairem da sua face
Lágrimas que caem feito cascata
E nunca se secam
Sentiu medo
Sentiu dor
Sentiu-se sozinho
Sentiu-se no fundo do abismo
rumo ao fim

Viu-se de mãos atadas
com cordas amarradas pelo corpo
viu a culpa florir
A incerteza do amanhã
E o medo de ter de encarar
O temivel espelho

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Amanhecer

segunda-feira, maio 10, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Golden rays of sun


O sol resurge vigorosamente, após ferias forçadas. O homem de neve vê seu em fim em águas correntes. Do gelo a água é só uma questão de tempo! Do chão äs cinzas, e das cinzas ao renascer é uma questão de escolha e de preseverança. O frio de um coraçao de pedra é deixado de lado, pois agora ele pode entender o que é amar. A rainha do gelo foi deixada de lado, seu reinado acabou-se. Agora basta deixar os raios dourados do sou entrarem perenialmente.
Espero que me entenda quando eu mais presciso!
Espero que possas ser um abrigo no inverno, um acalento no verão, a brisa de outono e cor da primavera. Espero que estejas ainda do meu lado, que ainda olhe lá no fundo e veja que há uma verdade valeda lá dentro.
A uma palavra não dita, aum segredo esquecido, um garoto morto-vivo, que ainda não terminou sua jornada. Apenas avchou mais uma chave para a outra porta..

Memórias
Chove  há folhas ao vento por que ainda venta. Venta tão forte que mal consigo abrir os olhos, que leva folhas ao chão, e um incessável cheiro de terra molhada . Gotas do doce orvalho , doce orvalho que geada se tornará com a chegada do inverno . As árvores secas que perdem suas folhas, fecham-se em um minuto de silêncio, anseiam pela primavera... A aurora resplandece nos céus gelados e cinzentos. Este pobre boneco de neve sente que as estações vão mudar novamente, sente na sua pele de gelo o calor ao derretê-lo. O inverno acaba e neste momento as as flores desabrocham , abrem suas pequeninas pétalas vagarosamente, é a chegada das noites claras e perfumadas, é primavera! pássaros flamejantes, tudo isso se passou, para que conheçamos o Withering Dawn.

Finalmente essa jornada termina, isso termina onde deveria começar.. o ciclo se completa e mais um ano findou-se.Raios dourados do amanhecer, que veem com o primeiro dia do verão, desse calor humano que acalenta, que fortalece! Desse coração a vibrar de alegria de ter sobrevivido a longas noites solitárias onde apenas a lua era sua companhia onde a vida tinha um gosto amargo e seco, onde as vidas ainda eram sorditas e esquecidas. Onde a esperança jazia e resplandecia e onde o o coração do poeta ainda vive!
O poeta que sai em sua jornada movido pelo caos da sua mente. Este ano que se passa foi apenas o último suspiro, antes de lançar-se ao mar. De pegar sua trilha e seguir seu caminho e aceitar a missão pela qual foi incumbido. Agora já não há escapatória, não há desculpa, não há nada para me impedir. Vou-me logo, depressa, comer o pó dessa estrada, ouvir vozes deste grande ponto azul... Se quiser me acompanhar, apresento-me como o "The Wanderer", simplesmente a alma andarilha a procura de um retorno, de respostas e de um controle para uma mente moribunda em linhas tortas.


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The calling...

terça-feira, maio 04, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Where the waves breaks...

I've been walkingo for so long
And I don't remeber were I was
I feel the pain in my feet
I walk trough thousand moons
And I'm still looking for...
Looking for a place to stay

Where the waves break
Besides the rocks,
I hear the sound of the water
Drop to drop
and I the sea is calling me
there's a secret to be knowing
there is a tale that needs a end
there is a journey trough the night..

In the litle bootle
I see a simple mensagem
You need to come back
remebering what you are
don't turn our back
There is the calling...
A word...
I can't undersatnd...
I thinking it is "feeling"...

I tender a trip to myself
in myself
walking trough these lonely word... into the nights!

So, know the wanderer will start his trip. You can see his trip notes here, every week... In these trip he intends to find the answer for so many question  that are passing in his mind... A reason to understand what lies beneath his feelings, the missing key to unlock such as problematic mind.. Maybe the first stage will be: Memories from a childhood?

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Início da Jornada

quarta-feira, abril 28, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Pegue a sua trilha, andarilho!
Este sou eu, uma alma errante a vagar no grande espaço que é o universo. A andar por diversas trilhas, a errar de caminho e pegar atalhos... tudo isso para chegar a uma sáida. A saída de minha mente moribunda, confusa em seus próprios pensamentos. A alma errante a caminho de casa, o grande trovador com sua viola de corda. O feiticeiro sem o dom da mágica... Aquele sem varinha e o dom da intuição, o mero aprendiz que não sabe nada dessa vida.
Sigo por muitas trilhas, que me levam as vezes ao desespero por não achar a luz. Trilhas escuras, tristes e desoladas, como se não houvesse um mísero ser além de mim. Caminhdo erroniamente pela imensidão do mundo, sonhando algum dia retornar...
Caminhado pelos labirintos nos confins de minha alma, para encontrar os sentimentos que ali jazem... A uma grande trilha para percorrer, a estrada é difícil, muitos são os caminhos e poucos são os guias contudo assim mesmo eu vou, carregando a pouca bagagem que me resta pois cada jornada é mais um dia solitário comingo mesmo... A alma errante!

E assim começa a longa jornada deste andarilho, uma jornada de uma busca do autoconhecimento e da verdade escondida além do seu olhar.

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Bird...

terça-feira, abril 27, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Pássaros



Ah como eu queria sentir a suave brisa bater em minha face
Como eu queria voar para longe
Voar até a copa da árvore mais alta e poder cantar
Poder olhar a extensão do além do que olhos podem ver
Olhar o horizonte sem fim



Ser um pássaro e semear
espalhar a vida pela terra
espalhar cantos e plumagens
e ter a minha liberdade de volta!
Asas para quebrar as barreiras
que confinam minha mente
Libertar dos vícios e comodismos deste tempo
Ver que o hoje e o agora se tornaram o primordial
Que nossas ações valem mais do que meias palavras...
Quero libertar minha alma deste ciclo interminável
ao qual estamos fardados e fartos!

Levantar voo sem medo, sob um céu escalarte, sobre as dunas do tempo, as montanhas da perdição... deixar tudo isso para tráz om a certeza de renascer, como a
fenix

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Should I?

domingo, abril 18, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Será que eu poderia?



Que poderia ficar sem seu sorriso?
Que poderia ficar esquecer seu abraço?
De quão suave ele é, quando envolve-me em teu lado
De sua voz mansa, a proferir doces palavras

Poderia calar-me
Poderia sacrificar o meu sorrir só para você
Dar-te o que eu gostaria que nunca esquesse: Eu estou bem ali!
Poderia chorar lágrimas de vidro, invisivéis aos teus olhos
Apenas para que seu sorriso nunca se apague.
Ainda estou aqui, esperando-te...

Poderia eu fazer-te juras promessas
Poderia dar-te o meu mundo
O meu sonhar, o meu viver, o meu caminhar!
Poderia eu conter as lágrimas que ainda insistem em cair?
Cair torrencialmente feito chuva, a molhar a terra
Apenas para amenizar o seu viver
Para que nunca mais chores, carregarei suas dores
O seu fardo, para que tenhas um minuto de descanço
Mesmo que seja um...

Poderia ser teu doce acalento
a guardar-te pelas mais longuiquoas noites
pelos invernos mais frios
pelos dias vazios por si mesmos

Será?



As memórias jazem ali, em um canto soterrado pelo esquecimento
memórias de um amor de verão, que não dura nem meia estação.

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Borboletas

sábado, abril 17, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Borboletas




"A cada bater de asas, a cada voo rasgante, é um momento único. O momento que vejo quanto a vida é efêmera, e num piscar de asas você pode não mais ali estar."






É este o ciclo infindável do que chamamos vida? É este o ciclo quee pro invisivéis linhas somos presos? É o ciclo que fazemos parte, e sequer o vemos girar! O ciclo que toca o rumo de nossas vidas e leva-as como pequenas borboletas que sobre os ventos do destino apoiam suas asas e podem emegir... voar para longe, além de onde olhos possam ver.
A cada batida das asas, é chegado o fim da jornada, onde repousaremos após esse arduo caminho... Um caminho que poderia ter roras, pedras, pó e areia. Um caminho que você foi livre para escolher, apenas eseprou o sopra do vento para lhe dar impulso.
A verdade é que somos seres finitos, míseros perante a imensidão do universo, como borboletas a vagar. Estamos destinados a essa jornada sem fim, a essa busca que deveria começar dentro de nos mesmos.

"Como borboletas nos voaremos, e um dia encontraremos de novo."

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Flores desabrocham

sábado, abril 10, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Little Blossoms

 Flores desabrocham, a nova estação mostra sua raízes, mostra a sua face, de cara limpa, petalas delicadas como o seu falar, que é doce feito mel!

O brilho dos seus olhos é luz que ilumina a minha terra.Teu cantar é a voz divina que irradia a manhã. Vejo flores em você, vejo borboletas a bailar em sintonia uivante. A voar, pairar e adimirar a beleza que jaz além do que olhos podem ver. Além dessa vida efêmera, além dos portões do fim da terra, além da consicênia, além de nós mesmos.
A doce primavera, que perfuma campos com sua docura, quando o gelo do inverno enfim orvalho será, onde a lua será minha compahnia em noites claras. a luz do luar que me mantem acordado, a salvo do teu lado.
Que um amor primaveril dure mais tempo que a bela rosa que hoje desabrocha, que dure o tempo que se leva para ontar as estrelas do ceu, que ele dure tempo necessário para ser inesquecivel!
Pequenos botões que desabrocham, que desabroche a vida que espera, que desabroche o que esperei, por tantos dias de solidão, dias gélidos onde sonhava te enontrar...

"Die blumen sind nich da. Die blumen sind Ihr Lächeln, Ihr Lächeln bringen die Sonne in meine Leben"

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Sweet...

terça-feira, abril 06, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Sweet Flowers





Sweet words, spoken in the silence
Sweet dreams left behind
Sweet memories to be keeping inside
Inside the golden hearts










Kiss me...
Show me your real face
Say me your real name
Say that you are my precious love

Leet me know the taste of your lips
Leet me know the force of your embrace
Let me feel the love that burned inside

Hold my hand
Don't let me go alone
Tonight is cold, and wanted to saty here,
With you.





Love is a word that I can't explain
I just feel
I just expose
I just... Love You!

...Your smille is my sunraise!

Sometimes I thinhking ... May I having a dream?
May be this is a great falt
May be...
Dreams are made for the sleepwakers
sleeplands
for dreams!

Don't make me wake up....

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The Dawn in The Middle Time

sábado, abril 03, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

  O trovador








"Deixe-me dizer uma história,
Permita-me nobre dama,
Contar um conto da minha memória
Contar a minha trama"









Este poeta que escreve esses versos, que dedilha a lira, que trova, ri e chora, que movimenta as palavras pelo vibrar das cordas... Ah... a música! A música é a amante do trovador, os versos de paixão, destinados a minha Deusa! Freya, toque a terra com a tua graça, leve as flores e frutos aos campos, preencha o vazio deste mundo... leve sua fertilidade ao solo gélido!



"Minha doce mãe terra,
o amor que a mim espera
se esconde em algum lugar qualquer
a esperar pelo cavaleiro a correr"







A doce donzela, menina meiga e singela pela janela esta a aesperar. Doce crian'ca, om uma vida inteira a frente... Sorria e siga seu caminho... Um dia alguém chegerá e te levará desse pesadêlo. Por que choras criança? Ninguém se lembra de sua faze, ninguém lembra do seu falar, do seu caminhar... apenas aquele que lembrou de compor estes versos...

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O inverno acaba...

domingo, março 28, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

A chegada da primavera

Então as gélidas manhãs desaparecem, então o poeta pode sorrir, então as campos ganham novas cores, então o mundo ganha novos aromas. É a primavera!

O longo inverno que tomou conta do meu ser, pode então sair. O coração de pedra que deixor a luz do sol o iluminar. Que disse sim a vontade de viver, que disse sim a vontade de sorrir. Venha pois é hora de sair da toca, de para de esconder-se do mundo. Venha! Por que essa vida pode ser bela, pode mostrar algo que você jamais comtemplou, por que estava preso em seu mundinho fehado... Sorria!

Veja campos floridos, veja a natureza se tingir em cor. Veja aquilo que apenas olhos não conseguem ver. Veja aquilo que com o coração pode se sentir. Sentir a brisa, sentir o aroma do campo. Sentir que você está ... VIVO!

Que estas flores que desabrocham, desflorem em mim a vontade de renascer, de tentar um novo começo, de reescrever a trama da vida. De mudar de caminho, de saber que nunca é tarde para voltar para casa. De saber que ainda é cedo, de saber que ainda posso ter aconchego e alguém a me esperar. Renascer!

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Paradoxo através dos tempos 5

sábado, março 27, 2010 Fernanda Alves 2 Comments


Paradoxos através dos tempos  5- 


O sistema de cotas


Atenção! Isso é um artigo de opinião, vamos discutir de uma forma organizada e educada!
O que é?
O sistema de cotas propoem reservar um determinado número de vagas nos vestibulares de universidades para "negros".  O intuito dessa medida é tentar amenizar a disparidade que exite no ensino do país. As cotas são justificadas com o objetivo de "diminuir as diferenças"

O problema
Hoje em dia as cotas ainda são muito discutidas, há universidades que ainda não a incluiram outras colocaram e sofreram grande manifestação por parte dos alunos. É algo muito complicado ao meu ver. Isso pode acabar gerando um clima hostil em muitas universidades em relação aqueles alunos beneficados (ou que poderiam ser beneficiados) pelas cotas, coisas do tipo "você somente estuda aqui por piedade, por uma cota, por que sem ela você jamais estaria aqui" poderiam ser bem comuns, gerando mais preconceito, mais indignação e insatisfação. E vale lembrar, por mais que existam cotas, todo mundo teve que "suar a camisa" para entrar, especialmente se for para entrar em uma universidade federal. Portanto esse clima hostil poderia ser o estopim para problemas piores como discrminação e segregação.

A solução?
A justificativa dada por parte do governo é que a criação de cotas "diminuir as diferenças". Mas que diferenças são essas? São as diferenças que vem desde a educação básica. Grande parte da verba destinada a educação é repassada às universidades, e as escolas de ensino médio e fundamental ficam com "as migalias". Eis o xis da questão: a diferença é causada pelo baixo investimento na educação básica de qualidade. Ela é a base para tudo, e sem uma base sólida fica impossivel alicessar mais andares. A solução ideial ao meu ver é investir mais nela, para que no final do ensino médio, as chances de ambas as partes sejam próximas. Mas é claro, isso não ocorre por que daria um imenso trabalho, sem falar que levaria anos para que os resultados aparececem (de que os politicos iriam vangloriar-se nas eleições, se os resultados demorariam no mínimo o tempo que duraria para aqueles alunos se formarem?). Uma população que recebe uma educação de qualidade, teria condições de ser mais criteriosa na escolha de seus representantes (será um adeus a parte da cachorrada?). Sou uma pessoa que acredito firmemente que a educação é chave para mudar esse país. A profissão "professor" é muito honrada, pois apartir deles, que as novas gerações ganharão conhecimento, e vão ser o futuro da nação. Educação para todos de qualidade desde o começo é uma das coisas que mais necessitamos!

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Rosas

quarta-feira, março 24, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Rosas

A verdade é que esse mundo não é somente de rosas
A verdade é que esse mundo é cheio de tropeços
Cheio de desventuras,
Cheio de vidad sórditas,
Cheio de encontros e desencontros.

A verdade é que quando a chuva cai
mal posso ver minhas lágrimas
A verdade é que não posso ouvir minha propria voz
e ainda profiro palavras malditas
E perco meu tempo aqui, escrevendo algo que ninguem ler-lo-ia!


Por fim mando ~A kiss for a dead rose~
Because there are still love
still memories
still life

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The Dawn In The Middle Time

sábado, março 13, 2010 Fernanda Alves 0 Comments


The King Night



O sol desponta na Terra Média, raios dourados e deuses pagãos, divindades esquecidas, espadas-vampiras sedentas de sangue. Espada ao lado, no lombo do cavaleiro, rei da noite, dono do seu próprio caminho, a calvagar por Terras Devastas, terras tristes e solitárias. A comer o põ da estrada a roçar sua garganta seca, e ter como a lua a única companhia. Um caminho regrado a sague de longas batalhas.
O homem avista uma cidade, e entra na primeira taverna que vê. Entra despistado, calado, com a cara coberta pelo manto negro que carrega. Silenciosamente, senta-se na ponta esquerda do balcão e logo já pede uma cerevja.  A taverna é um ambiente mal iluminado e um tanto úmido, em agluns trechos infestados de lodo. Os frequentadores são, no geral, homens que se vangloriam por tão pouco. Vangloriam de suas participações em lutas, caçadas e batalhas. Orgulham-se das marcas de guerras em suas espadas e corpos. Uma cicatriz causada por um ato heroíco é um troféu.

Homens tolos e ignorantes. desconhecem a verdade do mundo e brigam pelo simples prazer de lutar. Entram em guerras sem conhecer a razão e amam o cheiro de sangue na terra. Coitada da terra! Engulira sangue por causa desses bárbaros!
O homem de capuz curva-se para apreciar a sua cerveja. Ele está ainda naquela busca interminável, por aquela donzela cujos olhos não saem de sua cabeça. A feiticeira que roubou seu sonho, seu dia e sua noite. Ele abondano a taverna, jogando violentamente três moedas de ouro sobre o balcão. O trovador do lugar encara o sujeito e vê parcialmente seu rosot. O que será que aquele estrangeiro pretende? Ele não é daqui...

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Cartas de um Prisioneiro - Marionete

quinta-feira, março 11, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Cartas de Um prisioneiro - Marionetes do Mundo

Surdos pelos longos aplausos
Cegos que não querem ver
Bocas imundas e tortas
Vangloriam-se de tão pouco
de tão nada...

Pobre infeliz
Não sabeis o verdadeiro gosto da vida
nunca esperimentais nada ainda
Es frágil, tolo e insolente

Frágil, por que o tempo passa
a vida é enfêmera
e perde-a por tão pouco
preocupasse om malezas
e esquece do que realmente importa

Tolo, por se vangloriar
por pensar que vales mais que as estrelas do seu
Tolo...!
Não sabeis que não vale mais que
Um mísero grão de areia

Insolente!
Não sabes que não a distinção no fim
e onde jazirás, não há escolha

Este é um relato, de um prisioneiro mudo pelas vozes do mundo, que gemem, gritam e imploram e te induzem ao erro. Um prisioneiro cego pelas vaidades e comodismos. Fechado em uma mente limitada, em uma prisão velada. A marionete dos desejos passionais, o tolo insolente...

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The Dawn In The Middle Time

sábado, março 06, 2010 Fernanda Alves 3 Comments

The Mistic Fairy








Quem é aquela donzela, a deslizar sobre o sol?
Quem é aquela nobra garota a cantarolar pela floresta?
Qual é a mágica em seu olhar?
Onde está a fonte para a pureza de seu olhar?
Sobre o sol e o vento ela esta a bailar!






Fada, tu és a mais bela entre as mulheres, tu es o encanto da natureza, a voz no sopro do vento e o raio de sol que invade a manhã. Tu és o brilho do luar, a beleza das estrela e nessa noite quero apenas te amar. Quero sim, ficar ao teu lado para sempre e nunca te largar... Você é o vento sobre as minhas asas, que me permite levantar voo, você é o porto seguro nos dias de aprisco, você é o farol que brilha alto nas tempestades em alto mar... Voê é um universo interno... Um universo ao qual meu coração pertence.
Este sou eu, seu nobre cavaeliro, a calvagar pelos campos a te procurar, a sonhar pelo dia em que tocarei sua pele macia, verei seu sorriso esplendoroso e o sol nascerá nos meus dias... Este sou eu...  Your Kingnight!

"Du bist mein Traum, meine Führerstar... meine Fee!" Sage mich...

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Snowman

quinta-feira, março 04, 2010 Fernanda Alves 1 Comments


Snowman

A neve que caira de noite, com seus flocos de algodão, silenciosamente. Ao despertar do dia, a fina camadra branca recobre a terra. É um dia de neve! Um dia que as crianças não tem aula, tem apenas uma coisa a fazer: brincar! E, deste modo o homem-de-neve aparece.
Pedras viram botões, olhos e boca; a pobre cenoura, um nariz. Galhos secos podem ser mãos, de um ser que não fala.
O inverno já está se estinguindo, este pode ser o ultimo dia do pobre Frosty, logo o sol nascerá... e quando o inverno deixar a face da terra, o pobre ser morrerá...

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O Prisioneiro - Primeira Página

quarta-feira, março 03, 2010 Fernanda Alves 6 Comments



Confissões de um Prisioneiro - Primeira Página

Hoje é um dia, onde a nuvem negra paira sobre meus ombros. Ombros fracos, caídos e doloridos de carregar a pesada cruz a mim imcubida. Ombros que calejam, olhos que choram lágrimas de vidro, lágrimas que rasgam alma e refletem o que sinto bem lá no fundo. No fundo tenho uma vontade louca, uma vontade de largar tudo e afogar em meus prantos. Ah, meus choros calados que me acompanham pela noite, pela madrugada...pela vida.

Tento erguer minha cabeça, tendo lavar-me com essa gotas... a ferida ainda está aberta, um coração magoado necessita de tempo para se curar. Por isso escrevo essa confição, com essas pesadas palavras, alivio o peso que sinto, que elas se soltem omo borboletas e voem para longe. Levem esses sentimentos enterrados no fundo do meu coração...

Escrever é um vicio, uma necessitade, uma obcessão! Por meio dessas palavras, tento limpar as magoas rancorosas que ainda persistem em ficar. Minha mente virou um terreno baldio, mal cuidado, sujo e maltrapilho... cheio de invasores! Sentimentos que brotam do nada e do nada desaparecem. A uma bagunça em que eu vejo e sinto.

Algumas vezes eu choro perto da água,  a água que é vida, que corre seu ciclo sem fim e em meio a ela, minha lágrimas se tornão o nada... O nada que sou! Algumas vezes o melhor era fugir... ser um escapista e voar para longe... voar para onde a fantasia existe, onde o mundo possa ser melhor. Quem sabe a um mundo melhor depois da ponta do arco-iris? Enquanto não o encontro, vou caminhando e carregado este fardo - eu.

Ohne dich, Ich kann nich leben!
"Não perca o paraíso de vista, não deixe sua visão emapalidecer! Mesmo virado de costas, há tempo para um retorno, ninguém nesse mundo vive para chorar para sempre! Não existe calmaria sem tormenta, e tormenta sem calamria... Abra os olhos para realidade!" - as vezes digo isto para mim mesma! Não perca o paraíso de vista, lute por uma vida melhor, encontre um caminho novo! Não seja como uma rosa seca: perdeu sua beleza original, agora é vazia, triste, caldada e abatida.



Este sou eu, e esta é minha história... uma história regrada a lágrimas, choros e quem sabe a um sorriso! Pelas minhas cartas para mim mesmo, eu escrve o que sinto, o que vejo no mundo. Eu caminho pelo sol ardente, sobre a chuva gelada e sobre o vento uivante. Este sou eu, e você leu o que chamo de primeira pãgina do meu diário!




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Aurora

sexta-feira, fevereiro 26, 2010 Fernanda Alves 3 Comments

Aurora


O despontar da noite em dias de inverno, chega cedo. A escuridão se torna, mesmo que por um instante, mais forte que a própria luz. Elas travam uma dura batalha pelos céus do norte.  O gélido luar, as poucas nuvens e poucous raios solares: Um horizonte apático.
O resultado dessa batalha interminável, o bem e o mal que exitem em cada canto, conseguem entrar em equilibrio. O equilibrio natural, a beleza explendorosa e as luzaes dançantes. É a aurora!
Este fenomêno luminos, uma rajada de emoção rasgando a noite fria. A aurora, a romper da noite, a rainha da manhã que nos diz: nunca deixe de sonhar, nunca deixe a sua  vida entrar em uma noite interminável, nunca deixe se sorrir! Pois o sol ainda está lá,  brincando de se esconder. A noite pode ser longa, mas você nunca estará sozinho... Há sempre uma luz a bailar!
Oh, doce aurora, princesa do dia, rainha da manhã, rompa as correntes dessa noite interminável. Leve-me para um lugar quente nesse inverno, quente como um puro coração!

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O Primeiro Floco de Neve

quarta-feira, fevereiro 17, 2010 Fernanda Alves 1 Comments


O Primeiro Floco de Neve


O primeiro floco de neve a gente nunca esquece. Aquele dia, voltando da escola, quando era uma doce criança, vi a neve cair pela primeira vez. Ela era tão linda, tão suave, tão branca. Ergui meu rosto, tirei as luvas e tentei pegar um floco com as mãos, porém minhas mãos eram tão quentes que ele se derreteu. Novamente tentei pega-lo, sem sucesso. Já está na hora de voltar para casa. 
Aquele dia tão nostálgico, aquele dia tão sublime, quando eu ainda era capaz de ver o mundo com olhos doces de uma criança, acreditar que as pessoas são boas e que problemas são fáceis de resolver com um sorriso. A época em que sabiamos rir da vida, a época que sabiamos o sginificado de "perodar". 
Ah doce neve que ainda cai, obrigada por me fazer lembrar, daquele tempo onde brincar era o melhor a se fazer, o tempo onde os corações eram tão puros quanto ti. Hoje eu choro sozinha, lágrimas de vidro, de cristal, de gelo! Choro pelo rumo que tomei, pela vida que escolhi! O inverno, tempo de hibernar, de se esconder em si mesmo nos becos dos pensamentos de mina mente!

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Árvores Secas

quarta-feira, fevereiro 10, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Árvores Secas

Gelo, frio, inverno. Vejo árvores secas, com seus troncos nus... árvores vazia, sem suas folhas... árvores mortas. Os galhos esteres, incapazes de gerar vida, sem uma misera folha, sem o sopro de vida. Apenas galhos e galhos retorcidos, congelados no inverno sem fim. Tenho todos os galhos voltados para o sol de seis horas, para que a morte possa me ver, que estou a sua espreita. Triste, abatida e esquecida. Onde todos seus galhos se perdem perante o poder do gelo. Tenho a melancolia do gelo e perdi a pureza da neve... Enquanto isso ainda espero pelo sopro do ar e pela aurora. Recolho em minha solidão os caos caidos, colados com gelo, o gelo existente de um coração de pedra, triste, solitário e abatido.

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Inverno

quinta-feira, fevereiro 04, 2010 Fernanda Alves 4 Comments

Inverno
O dia amanhace mais frio, mais delicado, mais suave. A natureza começa o seu trabalho em tingir a terra de branco.O orvalho da noite, tão sublime e sereno, congela-se perante a ação da nova estação. Uma leve geada, uma leve brisa e um vento que sopra gelado. Será que o inverno se tinge de branco para delarar paz? Paz para os pobres corações, para que estes se recolham em seu próprio "eu" e reflitam sobre o que tem feito nesse tempo.

A suave cobertura branca, congela o fluxo do rio, que para para descansar. O inverno, a pureza da neve. Espero um dia ser tão pura como a neve que cai, tão suave e singela, tão delicada e bela, tão maginifica quanto a primeira neve de inverno. A primeira neve de inverno, que as crianças tanto desejam para criar bonecos de neve, para se divertir enqaunto as escolas estão fechadas... Ah! como gostaria de conhecer a neve...

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Orvalho

segunda-feira, fevereiro 01, 2010 Fernanda Alves 7 Comments

Orvalho

A noite avança, a terra continua molhada, logo a última noite de outono se findará. O cheiro das plantas perfuma a noite. Eu estou fora, deitada sobre a grama a obeservar as estrelas. Procuro por constelações e vejo uma estrela cadente. Faço um pedido e durmo pelo acalento da noite.
 Sinto-me um pouco gelada, um pouco molhada. Deve ser as gotas de orvalho, que gotejam das folhas ao chão, deve ser as gotas sumindo, pois o sol se despontará, iluminará o dia, o primeiro dia de inverno. Levanto do chão, é hora de recolher-se, recolher os cacos de mim quebrados pelo caos da minha mente. é hora de levantar e quem sabe sorrir. Levantar e esperar pelo primeiro floco de neve. Lenvantar...

7 sonhadores:

Terra Molhada

quinta-feira, janeiro 28, 2010 Fernanda Alves 3 Comments

Terra Molhada



A chuva que caia, torrencialmente com suas suaves gotas, o vento que soprava uivante com sua sutileza. Após a chuva, pode-se levantar e sentir o clima ameno que se forma. A doce aurora, as gotas e o cheiro de terra molhada. O ar parece se purificar após um banho de chuva tomar. Já está escurecendo, o sol logo sumirá, essa é a última noite de outono, e logo o inverno reinará.
Doces gotas, um frescor ... delícia. Eis o momento em que a formiguinha que tanto trabalhou poderá descansar no acochego de seu lar. É hora de mergulhar em si mesmo, em perceber erros vazios para hibernar e florecer sua alma na primavera.

3 sonhadores:

Folhas ao chão

segunda-feira, janeiro 25, 2010 Fernanda Alves 2 Comments

Folhas ao chão


O vento que soprava incesantemente, que uivava como um lobo feroz, e levava as folhas para longe. As folhas que cairam como uma cascata, suavemente até o chão. Do chão serão arrastadas, serão pisadas, esquecidas.
Serão conduzidas pelos ventos dos destino, que a levarão para qualquer lugar. Ela irá se perder, perder o rumo de casa, peder a referência... será mais uma andarilha pelo mundo.
Uma folha seca, levada e arrastada, uma folha seca morta e esquecida.
E das cinzas do passado, você retorna ao chão, e do chão uma vida nova, uma trilha a ser construida.
Sinta o cheiro de terra molhada...

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Ainda venta

sábado, janeiro 23, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

Ainda venta


Ainda venta, uma forte corrente de ar que esta a susurrar, a susurrar algo que não consigo entender, uma mensagem em código indecifrável. Esse mesmo vento que sopra sem para parece querer algo me mostrar. Sinto que ele aponta um caminho por onde devo caminhar. Mas que caminho ardiloso é esse? Parece que foram esculpidos pelos ventos temporais, onde grão por grão o vento dava-lhe a forma que desejava, por ações de séculos e séculos. Será que hoje não sou que nem esses rochedos e chapadas, que precisam ser esculpidos para ganhar nova forma. Será que eu preciso hoje ser retrabalhada, refeita pelos ventos do amanhã?
Vento que não para de soprar, sobre meu telhado, sobre minha face ele está a cantar, cantar que a última chuva de outono já vem, que as últimas folhas estão prestes a cair e que a toda vida vai se recolher para dentro, dentro da noite mais fria do inverno.

1 sonhadores:

Sobre os textos

Post Explicativo


Esta postagem tem o objetivo de explicar aos leitores as divisões e temas existentes no blog. A primeira observação é a respeito do Guia Solar. Ele apresenta links e irei explicar o significado de cada um.
  • ·         Eu-lírica = Essa é a parte que contém textos para reflexão, textos mais suaves, limpos, calmos. 
  • ·         Eu-Poeta = O próprio nome já diz, contém poemas de variadas temáticas. O que os une é o simples fato de serem poemas.
  • ·         Eu-Pensante = Textos com um objetivo mais amplo, um texto mais “inteligente”, mais trabalhado.

Além da divisão dos vários eus, também haverá a distinção por series:
·        
  •     Serie Contos Naturais = engloba textos recentes é uma serie de contos bem curtinhos, cada um deles envolvendo algum fenômeno natureza como vento, chuva  e neve. Espero que gostem!
  • ·         Serie “Paradoxos através dos tempos” = textos mais maduros e inteligentes, mostrando contradições que se perpetuaram sobre o tempo, mostrando injustiças e e realidades que muitos ingoram
  • ·         Serie “They Do It With Madness – Eles o fazem por loucura” = Essa realmente é um serie mesmo, com capítulos e textos que se complementam. Conta a hsitória do jovem Sami e de seus amigos Nara e Rai. A história d euma cidade imergida na corrupção de seu prefeitura, uma historia que te levará a muitas reflexões. Vale a pena conferir também!
  •  
     
    Novas series estão a caminho como: Cartas de um prisioneiro, Viajantes da Noite e Caçadores de sonhos!



    0 sonhadores:

    Folhas ao vento

    quarta-feira, janeiro 20, 2010 Fernanda Alves 2 Comments

    Folhas ao vento
    O outono chegou, e com ele o pálido dourado das folhas. Sinta a brisa batendo nas suas bochechas rosadas, sinta o mensageiro do vento, anunciando a nova estação.O vento das mudanças que faz o tempo mudar, se torna incapaz, porque continuamos os mesmos. Secos pelas nossas tristezas, pálidos por nossas desavenças, caindo pela nossas intolerâncias. O caminho está preenchido por folhas caídas, que foram deixadas de lado, sopradas pelos ventos do destino, que sopram sem parar, e esparramas folhas pelo caminho. Para que elas possam retornar ao chão, onde outrora já fizeram parte.
    Nós somos as folhas presas nos galhos, fixos em nosso mudinho fechado. Somos essas folhas que são levadas pela vida em sua sinfonia soprante. Folhas de um mesmo galho que outrora viveram juntas, irão se espalhar pelo mundo e quem sabe um dia retornar a um lugar onde possa ser chamado de "lar".
     "Let the wind blows..."






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    Chove...

    terça-feira, janeiro 19, 2010 Fernanda Alves 4 Comments

    Chove...


    ...lentamente pela cidade, e eu estou aqui sozinha. Sentindo cada gota cair sobre minha pele, sentindo a caricia da água, seu frescor e sua suavidade. Andando pela chuva vejo crianças pulando sobre as poças, pessoas procurando um lugar para se esconder. Chego em casa, e a chuva não quer parar. Parece que os céus não se cansam de chorar, choram pelas nossas vidas vazias, choram pelo destino cruel daqueles que se embriagaram em si mesmo, enchendo seu vazio com uma avareza volátil, incapaz de ser saciada. Sinto que tamém chove dentro do meu coração, que ele também quer chorar. Chorar pelo mundo que vejo, chorar pelas vezes em que reneguei a mim mesmo deixando me levar pelas vozes do mundo. Vozes essas que ecoam sem parar, que girtam e gemem do abismo onde cairam. Essas vozes tentam o induzi-lo, a persuadi-lo e te enganado.
    A huva fecunda meu coração, para que nele possam germinar boas sementes. A chuva que fecunda a terra, e permite que o ciclo reinicie. O ciclo da vida, onde da terra se sai e para terra se volta. A cobra morde a sua cauda e tudo retorna as origens

    4 sonhadores:

    Será que é preciso ...

    sexta-feira, janeiro 15, 2010 Fernanda Alves 4 Comments

    Será que é preciso ... 
     



    ... A doença para saber valorizar a saúde?
    ... A saudade para valorizar a presença?
    ... O inverno para sentir o calor do verão?
    ... A solidão para sentir o aconhego dos amigos?
    ... A tristeza para valorizar a alegria?
    ... A guerra para valorizarem a paz?
    ... A fome para valorizar o alimento de cada dia?
    ... A sede para conservar a água?
    ... O sol escaldante para valorizar uma sombra fresca?
    ... Será?

    Vivemos um mundo de opostos
    de contradições
    de idas e vindas
    ganhos e percas
    onde se chora de rir
    e rir para não chorar.

    Mas será que só iremos aprender a valorizar
    as coisas quando elas findam?
    Até quando vamos ignorar
    as melhores desta vida?
    Até o dia que tudo acabar
    e só haver pó, suor e lágrimas?

    4 sonhadores:

    A fênix

    quinta-feira, janeiro 14, 2010 Fernanda Alves 1 Comments

    The Phoenix








    Pode ser esse o fim?
    Morrerei assim, sozinha
    sem alguém no meu lado
    sem alguém para lembrar-me

    Eu simplesmente não entendo
    Onde foi que errei
    Entre tantos caminhos e desvios
    Eu perdi a noção
    A noção pra onde eu ia
    A noção do que eu era

    Isso tudo por que me afoguei em você
    Procurei o conhecer
    e esqueci que o verdadeiro conhecimento
    jaz dentro de minha alma

    Eu só queria te explicar
    que eu nunca compreendi
    o jogo que é a vida
    um jogo que eu perdi
    apenas passei e não ficarei

    Espere aí
    Essa não sou eu
    Desistir jamais
    apenas recomeçar

    Das cinzas ao pó
    do chão as plantas
    o ciclo recomeça

    E de cinzas você renacerá
    mais forte, mais firme
    mais segura de si

    Desse dia você não deixará
    que tomem o seus sonhos
    que tomem o seu eu
    que sufoquei o seu sorriso
    que tentem de modelar
    pois você não prescisa
    ser uma boneca nas mãos de crianças
    que brincam com seu coração
    congelando-o
    matando-o
    esquecendo-o

    E das sombras do passado
    eis que surge a grande Fênix
    Renascida, confiante
    que sempre seguirá adiante
    com seus seonhos!

    1 sonhadores: