Cartas de um Prisioneiro - Marionete
Cartas de Um prisioneiro - Marionetes do Mundo
Surdos pelos longos aplausos
Cegos que não querem ver
Bocas imundas e tortas
Vangloriam-se de tão pouco
de tão nada...
Pobre infeliz
Não sabeis o verdadeiro gosto da vida
nunca esperimentais nada ainda
Es frágil, tolo e insolente
Frágil, por que o tempo passa
a vida é enfêmera
e perde-a por tão pouco
preocupasse om malezas
e esquece do que realmente importa
Tolo, por se vangloriar
por pensar que vales mais que as estrelas do seu
Tolo...!
Não sabeis que não vale mais que
Um mísero grão de areia
Insolente!
Não sabes que não a distinção no fim
e onde jazirás, não há escolha
Este é um relato, de um prisioneiro mudo pelas vozes do mundo, que gemem, gritam e imploram e te induzem ao erro. Um prisioneiro cego pelas vaidades e comodismos. Fechado em uma mente limitada, em uma prisão velada. A marionete dos desejos passionais, o tolo insolente...
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