Cartas de um Prisioneiro - Marionete

quinta-feira, março 11, 2010 Fernanda Alves 0 Comments

Cartas de Um prisioneiro - Marionetes do Mundo

Surdos pelos longos aplausos
Cegos que não querem ver
Bocas imundas e tortas
Vangloriam-se de tão pouco
de tão nada...

Pobre infeliz
Não sabeis o verdadeiro gosto da vida
nunca esperimentais nada ainda
Es frágil, tolo e insolente

Frágil, por que o tempo passa
a vida é enfêmera
e perde-a por tão pouco
preocupasse om malezas
e esquece do que realmente importa

Tolo, por se vangloriar
por pensar que vales mais que as estrelas do seu
Tolo...!
Não sabeis que não vale mais que
Um mísero grão de areia

Insolente!
Não sabes que não a distinção no fim
e onde jazirás, não há escolha

Este é um relato, de um prisioneiro mudo pelas vozes do mundo, que gemem, gritam e imploram e te induzem ao erro. Um prisioneiro cego pelas vaidades e comodismos. Fechado em uma mente limitada, em uma prisão velada. A marionete dos desejos passionais, o tolo insolente...

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