The Dawn In The Middle Time

sábado, março 13, 2010 Fernanda Alves 0 Comments


The King Night



O sol desponta na Terra Média, raios dourados e deuses pagãos, divindades esquecidas, espadas-vampiras sedentas de sangue. Espada ao lado, no lombo do cavaleiro, rei da noite, dono do seu próprio caminho, a calvagar por Terras Devastas, terras tristes e solitárias. A comer o põ da estrada a roçar sua garganta seca, e ter como a lua a única companhia. Um caminho regrado a sague de longas batalhas.
O homem avista uma cidade, e entra na primeira taverna que vê. Entra despistado, calado, com a cara coberta pelo manto negro que carrega. Silenciosamente, senta-se na ponta esquerda do balcão e logo já pede uma cerevja.  A taverna é um ambiente mal iluminado e um tanto úmido, em agluns trechos infestados de lodo. Os frequentadores são, no geral, homens que se vangloriam por tão pouco. Vangloriam de suas participações em lutas, caçadas e batalhas. Orgulham-se das marcas de guerras em suas espadas e corpos. Uma cicatriz causada por um ato heroíco é um troféu.

Homens tolos e ignorantes. desconhecem a verdade do mundo e brigam pelo simples prazer de lutar. Entram em guerras sem conhecer a razão e amam o cheiro de sangue na terra. Coitada da terra! Engulira sangue por causa desses bárbaros!
O homem de capuz curva-se para apreciar a sua cerveja. Ele está ainda naquela busca interminável, por aquela donzela cujos olhos não saem de sua cabeça. A feiticeira que roubou seu sonho, seu dia e sua noite. Ele abondano a taverna, jogando violentamente três moedas de ouro sobre o balcão. O trovador do lugar encara o sujeito e vê parcialmente seu rosot. O que será que aquele estrangeiro pretende? Ele não é daqui...

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