As ruinas de um passado
As ruinas de um passado
Estive longe
Caminhando por caminhos ardilosos
Sentindo a poeira da estrada
O vento a roçar na minha garganta seca
Por anos estive longe
Abandonei mundos atras de sonhos
sonmhos que eu vi ruir
bem diante a mim.
Eu ando por entre espinhos
como um lobo solitário
que não vê o horizonte
vê apenas o palido luar
palido luar minguante
Roupas rasgadas
mais rasgadas são minhas memórias
pertubadas
estraçalhadas, mortas
enterradas,
Enterradas com a minha esperança.
Olhar para o passado
é se condenar ao cativeiro
as boas lembraças ali
jazem em paz.
Olhar para o futuro
é se afogar em um mar
em um mar escuro, frio, profundo
não há luz nesse futuro.
As ruinas de um passado
que ruiu, virou pó
desfarelou-se nas minhas mãos
mãos tolas que não souberam guardá-las
Meu coração ainda está preso a isso
as tristes colunas quebradas
as fontes empoeiradas
a um mundo esquecido
desolado, triste.
Eu caminho sozinha
sempre só
tão só
que se rio ou choro
não faz diferença
não a ninguém
não há alguém para secar o choror
e exbrandar o riso
Não há nada, niguém
Apenas a triste lembrança...
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